segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Carnaval

O Carnaval teve origem nas festas em que os gregos e os romanos comemoravam suas colheitas (saturnais a 17 de dezembro e lupercais a 15 de fevereiro). Muitos séculos depois, a celebração acabou tornando-se uma brincadeira típica das cidades.
No Brasil, o Carnaval foi introduzido pelos portugueses. Seu nome era entrudo —palavra que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma.
O Carnaval daqui foi, até a metade do século XIX, uma festa de muita sujeira e molhação. Os escravos a festejavam sujando-se uns aos outros com polvilho e farinha de trigo, ou espirrando água pelas ruas com o auxílio de uma enorme bisnaga de lata.
As famílias brancas, refugiadas em suas casas, brincavam o Carnaval fazendo guerras de laranjinhas —pequenas bolas de cera que se quebravam espalhando água perfumada—, ou então, jogando de suas janelas um líquido não tão cheiroso na cabeça dos passantes.
Por isso as pessoas evitavam sair às ruas durante os dias do entrudo. Isso fez com que os bailes de máscara, realizados apenas para a elite durante o Primeiro Império, e, a partir da década de 1840, para a classe média, fizessem muito sucesso.
Nesses bailes, que eram pagos e feitos em teatros e hotéis do Rio de Janeiro, não se dançava o samba, mas sim o schottische, as mazurcas, as polcas, as valsas e o maxixe, que era o único ritmo genuinamente nacional. Somente em 1869, quando o ator Correia Vasques adaptou a música de uma peça francesa e deu para essa adaptação o nome de Zé Pereira —mesma música que é cantada até os dias de hoje—, apareceu a primeira música de Carnaval. Até então, todas as músicas eram instrumentais ou em outro idioma.
O carnaval da rua, entretanto, quase não existia. Tudo à custa da violência que tinha o entrudo [há no Recife, atualmente, uma brincadeira sobrevivente do entrudo que se chama mela-mela].
Alguns jornalistas da época começaram a estimular a criação de carnavais que imitassem os de Roma e de Veneza, onde as pessoas saiam às ruas fantasiadas para tomar parte no corso ou para realizarem batalhas de flores ou de confete.
Um dos jornalistas que defendia ardorosamente esta forma de Carnaval era José de Alencar, o qual escreveu na sua coluna do "Jornal Mercantil" do Rio de Janeiro, às vésperas do Carnaval de 1855, a seguinte frase: "Confesso que esta idéia me sorri. Uma espécie de baile mascarado, às últimas horas do dia, à fresca da tarde, num belo e vasto terraço, com todo o desafogo, deve ser encantador". Foi assim, após uma campanha dos jornalistas contra o violento entrudo e a favor do elegante Carnaval veneziano, que os desfiles de rua começaram a acontecer.
A partir daí o Carnaval pode ser dividido em dois tipos distintos de manifestação: um, feito pelas classes mais ricas nos bailes de salão, nas batalhas de flores, nos corsos e desfiles de carros alegóricos; outro, feito pelas classes mais pobres nos maracatus, cordões, blocos, ranchos, frevos, troças, afoxés e, finalmente, nas escolas de samba.
Assim, caótico desde seu princípio, o Carnaval brasileiro é também marcado pela divisão das classes sociais.
Atualmente, tanto nos desfiles das escolas de samba do Rio e de São Paulo como nos festejos do nordeste, esta divisão ficou um pouco mais sutil, o que tornou o carnaval mais democrático, mas ainda há lugares em que ela persiste. Na Bahia, por exemplo, só pode desfilar em alguns dos blocos quem tem dinheiro para pagar pelo abadá, ou nas escolas de samba do Rio que passam por um processo de embranquecimento e de comercialização, há, vez por outra, lugares onde apenas aqueles que tem dinheiro podem brincar —os camarotes dos sambódromos do Rio e São Paulo são uma demonstração clara dessa divisão.

Renato Roschel / Almanaque da Folha

Já que conhecemos a origem do carnaval, vamos ver como se deu a comemoração dele em nossa Escola. Confira o vídeo e relembre a nossa festa!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Nossos primeiros momentos

Confira uma pequena amostra do que foi a primeira semana de aula!

Fique ligado!

Não perca a próxima edição!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Consumo consciente é um exercício de alteridade!

"Ao consumir conscientemente, eu exercito a minha capacidade de olhar pra fora de mim, de olhar para os impactos que eu causo, procurando maximizar os positivos e minimizar os negativos. Mas não podemos esquecer que vivemos numa sociedade hedonista. Por isso, eu posso exercitar a consciência em causa própria: eu ajo para maximizar os impactos positivos fora e isso vai se refletir em mim. Então, as pessoas têm que agir em causa própria.
Assim, como exercício de alteridade - sem perder de vista a identidade -, o consumo ganha outras características. Não poderemos mais consumir como fazemos hoje e temos que aprender a compartilhar. Vamos caminhar na direção de uma sociedade com um modelo de consumo muito distinto. Uma sociedade que substituirá o descartável pelo durável, o fóssil pelo renovável, o individual pelo compartilhado,o tóxico pelo não-tóxico e o excesso pela moderação, para atender a realidade.
Hoje, somos 6,6 bilhões de pessoas, mas só 1,7 bilhão consomem. Então, temos que consumir com moderação para que, no dia em que os outros 4,9 bilhões começarem a consumir, tenha planeta para todo mundo. Hoje, precisaríamos de 4 planetas para atender todos!"

Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu



sábado, 7 de fevereiro de 2009

A TODOS OS ALUNOS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS, BOM RETORNO ÀS AULAS!



2009 é o ano da reforma ortográfica. Em casos como AUTOESTIMA, o hífen cai. A sua é que não pode cair. Em algumas palavras, o acento desaparece, como em FEIÚRA. Aliás, poderia desaparecer a palavra toda.O acento também cai em IDÉIA, só que dela a gente precisa. E muito. O trema sumiu em todas as palavras, como em INCONSEQUÊNCIA, que também poderia sumir do mapa. Assim, a gente ia viver com mais TRANQUILIDADE. Mas nem tudo vai mudar. ABRAÇO continua igual. E quanto mais apertado, melhor. AMIZADE ainda é com "z", como vizinho, futebolzinho. Expressões como "Eu te amo." continuam precisando de ponto. Se for de exclamação, é PAIXÃO, que continua com "x", como ABACAXI, que, gostando ou não, a gente vai ter alguns para descascar. SOLITÁRIO ainda tem acento, como SOLIDÁRIO, que só muda uma letra, mas faz uma enorme diferença. CONSCIÊNCIA ainda é com SC, como SANTA CATARINA, que precisa tocar a vida pra frente. E, por falar em VIDA, bom, essa muda o tempo todo, e é por isso que emociona tanto.
(anúncio do Grupo RBS, publicado em "Zero Hora", em 21/12/08)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Caçadores de memórias I


Aguardem notícias da próxima edição!

Aguarde a programação do
Aniversário da Escola,
que estamos preparando
para vocês !


Projetos interdisciplinares:

Arte por toda parte

Leiturarte

A Concert for Life

Feira do Conhecimento

Arraiá da Recanto
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Aguardem Novidades

Inscrições:

Quando? 09/02 a 13/02
Onde? Escola Recanto Feliz
Quem? Tia Tati

Concurso:

Quando? 06/03

O que será avaliado?

• Letra com foco nos 30 anos de História da Recanto
• Melhor ritmo
• Melhor apresentação
• Criatividade
• Aceitação do público

O júri será composto por pessoas da comunidade que se apresentará no momento do concurso.

- Participem e Boa Sorte !

Tudo começou em 1973, quando Isadora Moisés Sampaio, professora e psicóloga, resolveu transformar a garagem de sua própria casa, num cantinho agradável, onde as crianças em fase pré-escolar iniciassem sua busca ao conhecimento. Nada mais criativo do que chamá-lo de “Recanto Feliz”.
Mais tarde, precisamente em 1979, Maria Lélia Galvão (Tia Lela) e Raimunda Soares Brasileiro (Tia Raí) assumem a incumbência de tocar pra frente o sonho de Isadora que, por motivo maior, passou a residir em Salvador.
O começo foi difícil, a situação financeira não ajudava e a escola teve vários endereços, entre eles:Rua Serra do Orobó(1ª sede - atualmente terreno murado);Rua Nilo Peçanha Praça Aminthas Brito ( casa de Dr. Uneide Casa de Tia Lela); , Praça Adalberto Ribeiro Sampaio (casa vizinha ao ex- Hotel Orobó), até chegar a sede atual em 1990, na Rua Sítio Amaralina, Bairro Orobozinho.
A cada ano que passa a Escola Recanto Feliz, como os seus alunos, crescem juntos com valores éticos e morais. Hoje a Recanto Feliz já conta com uma infra-estrutura muito boa, incluindo uma quadra de esportes (em construção) e um espaço coberto para eventos( projetada pelo Arquiteto Anselmo Pires - ex-aluno desta escola e Tia Rai), além de um jardim agradável, idealizado por Tia Raí.
Muitos professores e funcionários fizeram parte da construção dessa escola: Tia Nanai,Tia Marlucia, Tia Olita, Tia Dodora, Tia Vera, Daniela, Neto , Alexandre, Adi, Meinha, Tia Haydeé, Brito, Tia Suene, Tia Roseli,Tia Peracy e outros mais... Hoje temos um quadro de Professores que continuam o trabalho com muito amor, competência e compromisso com os alunos dessa instituição.



Em 16 de março, desse corrente ano, a Escola Recanto Feliz completará 30 anos de trabalhos prestados a comunidade de Ruy Barbosa. E com muito entusiasmo convida a toda comunidade escolar a participar dos nossos festejos.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

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